A pior guerra que travei em minha vida, foi amar e odiar toda e qualquer pessoa. Partindo deste insólito propósito, derrubei barreiras, e descobri que amar e odiar, seja qual for o filósofo, ou o ser humano, deixar-me-ia satisfeita, não apenas como mulher, mas totalmente satisfeita. Por isso, inspirada no filósofo Jefferson Luiz Maleski, veio-me tamanha inspiração para discorrer sobre tema apaixonante, a saber, amor e ódio, sobre o mesmo abismo humano.
Como o filósofo pós-moderno Jefferson nos induziu a tal pensamento, transcrevo seu aforismo, em primeiro lugar:
“Existem pessoas de quem não consigo dizer o que é pior: ser amado ou ser odiado por elas.”
Eu respondo que, que bom termos alguém assim, haja vista que sentimentos não lhe faltam!
A seguir, derreto-me, debaixo do cáustico sol, às palavras de Nietzsche:
“Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.”
Respondo que concordo, caro e amado Nietzsche. Teu amor pelo homem e pelo cavalo me inspira.
E, para que não seja eu julgada como insólita desapaixonada, trago também, nada menos, que Marcel Proust!!:
“Deixemos as mulheres bonitas aos homens sem imaginação.”
Respondo, triste, ao querido Proust: como provar que, mesmo bonita, sou feia para alguém? E o que é beleza?
Concluindo eu, deverei, assimilando tantas pensaduras, crer que, nenhum homem, se não teve posse da mulher que diz amá-lo, recolher-se-á à sua provável insignificância, a menos que publique, numa próxima oportunidade, no cartório da realidade, que ruins são os beijos da mulher que o ama.
PS – Misturando estes homens pensadores com a matemática, chego a um resultado: Subtraindo-se não será possível chegar a um resultado satisfatório.
Colaboração: Guto Fontela
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