Categoria: Curiosidades
DA ETIMOLOGIA DA INVEJA – O PRECONCEITO
O preconceito é apenas a negação do que não se tem conhecimento. Etimologicamente, a palavra “inveja” tem sua origem do latim INVIDIA, inicialmente “olhar torto, lançar mau-olhado sobre”, e IN, “em”, mais VEDERE, “olhar”. Ou seja, olhar de má vontade certas coisas, pode significar que, lá no fundo, somos invejosos.
Fiz uma lista de 10 exemplos de inveja que acarreta o preconceito.
1 – Gays. Verdade – São pessoas alegres, que carregam humor refinado. Preconceito – São vistos como enfermos e prejudiciais à sociedade.
2 – Espinho das plantas – principalmente as rosas. Verdade – Eles são apenas protetores naturais. Preconceito – Chamar coisas ruins de ‘espinhos’.
3 – Cachorros. Verdade – São animais domesticados há séculos, são fiéis até a morte. Preconceito – Achar que xingar alguém de cachorro o está diminuindo.
4 – Abacaxi. Verdade – Deliciosa fruta e muito perfumada. A palavra vem de iwa’kati (fruta com cheiro forte). Preconceito – “Descascar um abacaxi”, referindo-se a resolver grave problema.
5 – Pacto. Verdade – Do latim pactum, de pacisci, “fazer um trato, um acordo”. Preconceito – “Fez pacto com o diabo!” Como se não existisse fazer pacto com Deus, com homens, com irmãos, com sócios.
6 – Macabro. Verdade – Vem do francês danse macabrée (dança com a morte), mas, na verdade, originou-se do sofrimento dos Macabeus. Preconceito – “Filme macabro”, onde o protagonista não sofre, mas faz sofrer.
7 – Rancor. Verdade – Do latim auspicum (observador de aves). Preconceito – “Que gente rancorosa!” – Que é a predileção pelo significado (também de origem latina) amargura, má vontade.
8 – Racismo. Verdade – Originou-se este termo em 1936, em referência ao Nazismo. Preconceito – Generalizar o termo, sem saber que, indiretamente, está sendo “nazista”.
9 – Dadaísmo. Verdade – Do grego geórgio “agricultor”, “terra”. Preconceito – “Este poema é lixo, puro dadaísmo!”, significando um estilo literário contra a burguesia, e dizem que, como não faz sentido, Dadaísmo vem de falas desconexas dos bebês (gugu-‘dada’).
10 – Tabu. Verdade – Do latim tener, significa “macio”, “suave”. Preconceito – Usamos o termo baseado no idioma Fiji que significa “coisa proibida”, “não permitida”.
Mulheres Filósofas – Parte I
Não são apenas lábios vermelhos e úmidos que encantam os homens; muitas vezes a secura de lábios retóricos enlouquecem de paixão o pensador. (Day)
O que pouca gente sabe é que, na história da filosofia, muitas de nós fizemos parte das grandes correntes de pensadores. Muitas se destacaram. Pensar não é privilégio do gênero masculino.
O homem (humanidade) está sempre buscando diferenciar-se entre si, seja por cultura, crença, raça.
Não querendo puxar a brasa para nossa sardinha, mas mulheres filósofas não foram e não são muito divulgadas. Contudo, a partir de hoje o Blog da Day faz homenagem a essas maravilhosas pensadoras.
Algumas pensadoras da Antiguidade
Enheduana
Foi o primeiro ser humano de que se tem notícia a assinar suas próprias obras, sendo por isso a primeira pensadora da História. Foi também a primeira sacerdotisa (sábia, filósofa) do templo da deusa lua; nestes templos dirigia várias atividades, comércio, artes; também eram ensinados matemática, ciências e especialmente o movimento das estrelas e dos planetas. Escreveu 42 hinos para a deusa Inana e é por isso uma das principais fontes da mitologia suméria.
Temistocléia
Foi uma filósofa, matemática e uma alta profetisa de Delfos, que viveu no século VI a.C. e foi, segundo o filósofo Aristoxenos a grande mestra de Pitágoras, introduzindo-o aos princípios da ética, Depois de Pitágoras criar o termo filosofia, Temistocléia teria sido a primeira mulher filósofa do Ocidente.
Melissa
Melissa foi uma filósofa e matemática pitagórica.
Safo de Lesbos(VII-VI a. C)
Poetisa e educadora nascida em Mitilene, na ilha de Lesbos. Rivalizou com o poeta Alceo e, junto com ele, representa a criação da poesia lírica grega, em contraposição à poesia épica (Homero). Da sua obra conservaram-se dez livros.
Aristocleia (Século V a. C.)
Aristocléa (também Aristocleia; grego: Ἀριστόκλεια), (do século V a.C.) foi uma sacerdotisa grega em Delfos na Grécia Antiga. Ela foi citada por muitos antigos escritores como uma tutora do filósofo e matemático Pitágoras (Entre 580 a.C. – 500 a.C.)
Theano (546 a. C. -)
Nascida em 546 a.C., viveu na última parte do século VI a.C. foi uma matemática grega. É também conhecida como filósofa e física. Theano foi aluna de Pitágoras e supõe-se que tenha sido sua mulher. Acredita-se que ela e as duas filhas tenham assumido a escola pitagórica após a morte do marido.
Aspásia de Mileto (470-410 a. C.)
Nascida em Mileto, pertenceu ao círculo da elite de Atenas onde conhece Péricles e com ele tem um filho. Como sofista da época, Aspásia também nada escreveu, e os relatos de sua habilidade como argumentadora e educadora, bem como sua influência política sobre Péricles encontram-se na obra de Platão.
Diotima de Mantinéia (427- 347 a C)
Personagem criada por Platão é apresentada como sábia no diálogo o Banquete. Não se sabe ao certo se existiu, mas acredita-se que sim. A ela atribui-se toda a teoria socrático-platônica do amor.
Asioteia de Filos (393 – 270 a C)
Ensinava física na Academia de Platão ao lado de outras mulheres que frequentavam a escola.
Hipárquia de Maroneia
Aristocrata, é elogiada por Diógenes Laertios pela cultura e raciocínio, comparando-a com Platão. Escreveu: “Cartas e Tragédias”.
Notaram que elas são da Era antes de Cristo, contudo, a série continuará até nossos dias.
Bem aventuradas as mulheres filósofas!
Homenagem: Aspásia de Mileto
Fonte – Wikipédia
AS 5 mulheres mais inteligentes da atualidade
Copiado do site Miscelâneasqp
O gênio julgado inapto para a literatura
Já que tudo nesta vida é carregado de dualidades, vejam que interessante. Às vezes candidatos a escritores desistem no meio do caminho por conta das críticas negativas. Entretanto, desistir por conta disso pode ser uma péssima ideia, um erro atroz. Veja esse exemplo maravilhoso do escritor francês Émile-ÉdouardCharles-Antoine Zola, o idealizador e principal expoente do estilo Naturalismo.
O escritor nasceu no dia 2 de abril de 1840. Órfão desde os sete anos, passou fome na infância e teve a sua admissão recusada pela Sorbonne, considerado “inapto para a literatura“. Mais tarde enfrentou a fúria da elite intelectual e política francesa pela sua intervenção no caso Dreyfus, quando defendeu um oficial judeu do Exército francês acusado de espionagem a favor da Alemanha. Apesar das dificuldades, criou o gênero “romance naturalista” e tornou- se um dos mais populares, admirados e bem-sucedidos escritores franceses do século XIX. Entre as suas principais obras estão Gerrninal, Naná e o manifesto, Eu Acuso, no qual, ao defender Dreyfus, aponta o anti-semitismo francês. Para saber mais sobre esse gênio da literatura que morreu em 1902, leia Zola, de Henry Troyat (Editora Scritta, 311 páginas), que também retrata as amizades do escritor com os pintores Manet, Renoir e Cézanne.
Fonte: SUPER Interessante
10 fatos curiosos sobre escritores famosos
Acho legal essas coisas de curiosidades sobre pessoas que acreditamos mais que humanas, como escritores famosos e universais. Eu amei e trouxe do Blog Depokafé.
1 – Lord Byron tinha um pé torto, mas ninguém sabe dizer qual é. Sua mãe dizia que era o direito, assim como os seus editores, que tinham as botas dele para provar. Mas o fabricante dos seus aparelhos ortopédicos dizia que era o esquerdo. Edward Trelawny, amigo de Byron, espiou as pernas dele depois de morto e disse que eram nenhum dos dois, opinião compartilhada por um médico que examinou as botas dele 100 anos depois e concluiu que ele sofria na verdade de um distúrbio cerebral chamado diplegia espástica.
2 – O romancista brasileiro José de Alencar era também advogado – chegou a ser Ministro da Justiça por um breve período – e entrou para a história da advocacia brasileira ao solicitar, em 1868, o primeiro habeas corpus preventivo do país, ao defender o seu sogro de uma acusação de assassinato. O pedido foi aprovado com 8 votos a favor, cinco contra e uma abstenção e fez a fama do escritório de advocacia que Alencar tinha na época.
3 – Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 xícaras de café por dia. Ele tinha predileção pelo café turco, preto e forte. Quando não conseguia tomar café, ele mesmo moia os grãos e os comia puros. Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…
4 – O mestre do terror Edgar Alan Poe frequentou um internato na Inglaterra que ficava ao lado de um cemitério. As aulas de matemática ocorriam em meio aos túmulos, com os alunos tendo que calcular as idades dos mortos pelas datas marcadas nas lápides. E as aulas de ginástica consistiam em abrir as covas em que seriam enterrados os mortos da cidade. Depois disso, fica fácil entender porque Poe se tornou um dos escritores de terror mais conceituados de todos os tempos.
5 – Charles Dickens era adepto do mesmerismo. Hipnotizava pessoas em festas só por diversão e ajudava amigos a superar pequenas enfermidades. Também era um adepto da interpretação dos sonhos. Pena que ele nasceu antes de Freud inventar a psicanálise, senão o mundo poderia ter ganho um psicólogo – e perdido Oliver Twist.
6 – Leon Tolstói, o autor de “Guerra e Paz”, afirmava que tinha aprendido a falar esperanto em “três ou quatro horas” e passou a defender o idioma universal com unhas e dentes.
7 – O grande escritor estadunidense Mark Twain era fumante desde os oito anos de idade. Durante a vida adulta, consumia cerca de 40 charutos por dia. E eram charutos do tipo mais vagabundo possível, apelidados de “mata-rato”. Seus amigos faziam questão de levar seus próprios charutos quando o visitavam, com medo que ele oferecesse um dos seus.
8 – Consta que as últimas palavras de Oscar Wilde (autor de “O retrato de Dorian Gray”) antes de morrer de meningite em um quarto de hotel em Paris foram: “Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo mortal. Um de nós dois terá de sair daqui.”
9 – Há quem defenda que Franz Kafka, autor de “A metamorfose”, tenha inventado o capacete de segurança civil, quando trabalhava no Instituto de Seguros e Acidentes de Trabalho da Boêmia, apesar de não haver certeza se ele inventou mesmo o objeto ou só defendeu o seu uso generalizado.
10 – “O Hobbit”, obra do grande JRR Tolkien, foi proibida na Alemanha nazista depois que um oficial do governo alemão entrou em contato com o autor britânico em 1937 para saber se ele era judeu e recebeu a seguinte resposta: “Lamento dizer que não tenho ascenstrais pertencentes a este povo tão bem dotado”.
Fonte: Do Blog Depokafé