Nostálgico
Tudo já foi melhor.
O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa. O que eu posso dizer? Ela, a minha cidade, ainda é uma beleza. Jardim Botânico, Santa Teresa, Ipanema, Prainha, Jacarepaguá. Centros culturais. Teatros, muitos teatros e cinemas. Shows na praia de Copacabana. Poetas, cervejas e orações no fim da tarde. O Rio é lindo. Talvez, e só talvez, sejamos apenas um reflexo de um mal entendido: Que parte, nós, homens falhos, não entendemos de “nos amar uns aos outros”? Porque a violência e o descaso com vidas humanas ultrapassam as barreiras cariocas. As fronteiras. Mundo a fora, o homem tem matado homem. Crianças estão sendo aliciadas, abusadas, beijadas à força. Antigamente, não existiam internet e nem Mc’ Donalds. Não havia sexo perigoso, e autoridades eram respeitadas. Tinha que tirar nota boa e ir para a faculdade federal. Violência? Era menos, exceto a fase ditadura militar na América. Dormia-se com tranqüilidade, não se sabia o que eram estampidos. Tiros. Sangue. Podia namorar até tarde na praça. No cinema. Sem drogas, a alegria era genuína. Bons tempos o planeta viveu. Não deveria ser assim.
Mas, tudo passa…