Aristóteles, in Poética

 

Da Poesia e da Tragédia

Parece que a poesia tem inteiramente a sua origem em duas causas, ambas naturais. Porque a imitação é natural ao homem desde a infância, e nisto difere dos outros animais, pois que ele é o mais imitador de todos, aprende as primeiras coisas por meio da imitação, e todos se deleitam com as imitações. É prova disto o que acontece a respeito dos artífices, porque nós contemplamos com prazer as imagens mais exactas daqueles mesmos objectos para que olhamos com repugnância; por exemplo, a representação de animais ferocíssimos e de cadáveres. E a razão disto é porque o aprender é coisa que muito apraz não só aos filósofos, mas também igualmente aos demais homens, posto que estes sejam menos instruídos. Por isso se alegram de ver as imagens, pois que, olhando para elas, podem aprender e discorrer o que uma delas é e dizer, por exemplo: isto é tal; porque, se suceder que alguém não tenha visto o original, não recebe então prazer da imitação, mas ou da beleza da obra, ou das cores, ou de outro algum motivo semelhante.Sendo, pois, própria da nossa natureza a imitação, também o é a harmonia e o ritmo (porque é claro que os metros são parte do ritmo). Os que ao princípio se sentiram com maior inclinação natural para estas coisas, adiantando-se pouco a pouco, deram origem à poesia com obras feitas de improviso. Ora a poesia tomou diversas formas, segundo o diferente natural de cada um; porque os homens que tinham mais gravidade e elevação imitavam as acções boas e a fortuna dos bons; e os que eram de génio humilde imitavam as acções dos maus, escrevendo ao principio vitupérios, assim como os outros compunham hinos e louvores. […]
Falemos agora da tragédia, deduzindo a sua verdadeira definição do que temos dito. É, pois, a tragédia a imitação de uma acção grave e inteira de justa grandeza em estilo suave, mas de várias espécies, de que se serve separadamente nos seus lugares, a qual, não por meio da narração, mas sim pela compaixão e terror, consegue o expurgar-nos de semelhantes paixões. Chamo estilo suave ao que tem ritmo, harmonia e melodia. Chamo servir-se separadamente de cada uma das espécies ao executar algumas coisas somente pelo metro e outras pela melodia. […]
O belo (ou seja animal, ou outra qualquer coisa), sendo composto de algumas partes, não só deve ter estas por boa ordem, mas também deve ter uma certa grandeza não arbitrária; porquanto o belo consiste na grandeza e na ordem e, por isso, nem seria belo um animal muito pequeno, porque a vista, quando se olha para alguma coisa por tempo imperceptível, quase se confunde, nem também muito grande, porque então não se vê ao mesmo tempo aquele todo, e a unidade do ponto de vista escapa aos espectadores, como se houvesse um animal do comprimento de dez mil estádios. Pelo que, assim como tanto nos corpos como nos animais deve haver grandeza e esta deve ser capaz de se compreender bem com a vista, assim também as fábulas devem ter extensão e esta há-de ser fácil de compreender com a memória.

Aristóteles, in ‘ Poética ‘

Solidão, Manuel da Fonseca

Manuel da Fonseca, in “Poemas Dispersos

 

Que venham todos os pobres da Terra
os ofendidos e humilhados
os torturados
os loucos:
meu abraço é cada vez mais largo
envolve-os a todos!

Ó minha vontade, ó meu desejo
— os pobres e os humilhados
todos
se quedaram de espanto!…

(A luz do Sol beija e fecunda
mas os místicos andaram pelos séculos
construindo noites
geladas solidões.)

Coincidência

Chorou, chorou muito.

O carro amassado na garagem e um grito contido de remorso. Como pôde atropelá-lo e sair sem o socorrer.

Mas ele já estava morto. Entretanto, sentia-se um criminoso. Viu ainda aquele par de olhos o fitando, perdendo o brilho aos poucos. E quem o enterraria? Era indigente, pela aparência.

Cuspiu, com raiva de si mesmo. Saiu, pegou um táxi e voltou ao local do acidente. Ainda estava lá o corpo. Inerte, sem vida, sem esperança, ou família.

Abaixou-se e o pegou com cuidado . Entrou de novo no táxi e o taxista, solidário, lhe fez companhia no enterro nos fundos do quintal.

Se nada fizera por aquele desgraçado em vida, ao menos um enterro decente teria aquele infeliz cão vagabundo.

Lembranças de Loup de Mer

 

Este conto está participando do Duelo de Escritores, cujo tema da rodada é Teoria da Conspiração.

 

Lembranças de Loup de Mer

Aproxime-se, mon ami. Estou muito velho.

Aqui é um porão – como vês -, onde vivi feliz com minha família por um bom tempo. Nunca foi muito arejado e nem farto de comida, contudo, o que mais importava era que nada pagávamos.

Possuo muitos livros. Revistas antigas, jornais velhos e amarelados. Não sou um colecionador. Adquiri tal hábito para ajudar nas noites de frio. Todavia, meus livros não! Estes eu guardei como pude, embora, ao longo do tempo, as crianças tenham danificado alguns. Assim, é com tristeza que observo a uns sem capa; e outros, até faltando preciosas páginas.

Este aqui eu guardo com carinho e dor. É um clássico da literatura mundial. Chama-se Fome. O dono é um americano chamado Knut Hamsun. Este eu li várias vezes – Oh! Pardonnez-moi! –  Perdoe-me!… Eu jamais soube ler, confesso. Minha sabedoria consistiu em observar e ouvir as pessoas falarem sobre literatura. Minha senhoria é a professora Cécile Legrand. E, graças à sua intelectualidade, muito aprendi.

Sempre gostei de Fome porque eu me comparava ao homem da estória. Sentia sua agonia; sua fome era maior do que a carne. Aliás, a verdadeira necessidade dele era de ser reconhecido como escritor. A parte em que ele come cascas de laranjas do lixo era onde eu sempre chorava.

Sei o que a fome pode causar. Antes de trazer minha família para cá, eu mendigava pelos portos desta América. Gosto deste lugar em que vivi até hoje. É um país pequeno, mas justo. Eu nunca mais voltei à minha Europe.

Eis meu livro preferido: a Bible Sacré. Dela, tirei inspiração para orientar meus filhos, minha esposa, e muitos membros da família. Eles me respeitavam como a um sábio. Não obstante, minha “sabedoria” não salvou suas vidas.

Apesar de nos acolher, a senhoria não era nossa amiga. Não obstante, em sua infinita generosidade, ela convivia bem com a nossa presença, ainda que nos ignorasse. Esta senhora possui a frieza de uma inglesa, apesar de ser francesa.

Todas às quartas-feiras, ao entardecer, e nos domingos pela manhã, algumas pessoas se reuniam lá em cima para estudar a Bible.  Armand, meu primogênito, dizia sempre que tal livro era racista, pois nem lá nosso povo fora mencionado. Eu tentava explicar que as lições que tirávamos dela eram espirituais, mas meu Armand tornou-se ateu, o que muito me entristecia. Toux sanglante! Maldita tosse…

Criei meus filhos dando-lhes liberdade, porém o primogênito era diferente de todos. Provavelmente – embora eu abominasse acusações – meus quatro filhos estariam vivos hoje, não fosse aquela infeliz ideia de meu rebento.

Éramos seis. Pardom, eu sou Loup de Mer, ou Lobo do Mar – epíteto adquirido por tantas viagens náuticas ao redor do mundo, antes de conhecer minha Celine. A doce e dedicada esposa era como poucas mulheres. Esbelta e feliz transitava pelos aposentos com graça e leveza, compensando nossa miséria com fartura de amor.

Armand era um rapaz de opinião forte e mordaz. Já Andrew, o segundo a nascer, sempre fora calado, e prestava atenção em tudo que se dizia. Provavelmente seria o próximo contador de estórias (era aficionado no Holocausto). E, finalmente, as gêmeas Nicole e Noelle, meninas meigas e educadas, contudo, eu sempre soube, pelo brilho de seus olhos, que queriam, assim como eu, viajar pelo mundo.

De tudo que perdi, sinto mais falta das conversas sobre as guerras. Há gerações, nossos patriarcas são contadores de estórias sobre grandes batalhas; desde os combates navais, milênios a.C., até aos dias atuais. As lutas que acabaram com a Idade Antiga, fazendo Roma cair, no ano de 476 d.C., era a que meu pai gostava de contar. Meu avô, mais informado, narrava a guerra liderada por um monarca chamado Suppiluliuma II, que era o rei do Império Hitita, povo indo-europeu, que hoje é a Turquie.

Meu tio e eu discutíamos sobre as cavalarias de Alexandre, o Grande; e de como ele abocanhara o Império Persa. Empolgávamo-nos com as armas. O arco e flecha, e as poliarmas como as lanças, foices e pilos – uma lança composta de uma parte de ferro mais pontiaguda, e outra ponta de madeira, maior e mais pesada. Porém eu preferia as armas de corpo a corpo, como espadas, lanças, porretes, machados e facas. Ah, as catapultas!… (Dieu! Tirai-me esta tosse!). Enfim, esta era a tradição da família.

Entretanto, eu resolvera falar de uma guerra que ainda não havia acontecido. Por um lado, eles ficavam encantados; não obstante, eu sabia ser um risco, podendo quebrar a tradição da família. Todavia, eu e a Senhorita Legrand acreditávamos que ela aconteceria.

Eu, Loup de Mer, só falava do Armagedom!

Lembro-me bem da última vez em que os reuni, a minha adorada famille, para, mais uma vez, contar-lhes a estória desta verdadeira Conspiração que eu chamava de Dieu de la Guerre! – A Guerra de Deus.

Os meninos ouviam fascinados. Ante a cética expressão de Armand, Celine argumentava que eu poderia ser um profeta. Ele, que ouvia de má vontade, relutava em seu íntimo. No entanto, esforçava-se em respeitar o antigo hábito de nossos antepassados. Guerra era guerra, ele dava de ombros.

O Armagedom, eu falava animado, seria a mais magnífica de todas as guerras. E tudo começara há muito, muito tempo atrás…

Lúcifer fora uma poderosa criatura do Grande Céu, um planeta de excelência onde Dieu, anciãos, maravilhosos animais falantes e seus anjos fiéis, viviam em perfeita harmonia.

Após discordar do Soberano Ser, e invejá-lo, achando mesmo que poderia ser tão poderoso quanto ele, Lúcifer foi expulso daquele habitat divinal. Dieu, onisciente, sabendo da conspiração contra seu Reino, criou um Arcanjo (anjo de guerra) chamado Miguel, especialmente para expulsar os anjos da conjuração.

Um terço de tais criaturas aliara-se ao terrível Démon. Um terço era um número incalculável, dizia a Senhorita Legrand. Chamava de miríade de anjos. Eles reuniam-se em um planeta um tanto afastado daquele de Dieu, lá pelas bandas no Norte, dizia a Bible.

Lúcifer era maestro. Fora criado com todo amor de Dieu para fazer música no Grande Céu. Quando andava, tilintavam notas e mais notas em seu ser. Afirmava a senhoria, que ele era capaz de humilhar qualquer Beethoven ou Charles Gounod; este último um artista que compunha óperas e músicas religiosas.

Então, o arcanjo Miguel chegou a tal planeta conspiratório, provocando grande alarido com suas asas. (Aqui eu parava para explicar que asas poderiam ser alegoria, pois eu penso que eles se locomovem em naves espaciais que são os chamados ovnis; até porque o velho profeta Ezequiel vira discos reluzentes no céu, há milhares de anos, referindo-se a anjos).

O traidor Lúcifer, alarmado e surpreso, perguntou a Miguel quem era ele, pois jamais o vira antes. Este novo arcanjo respondeu com a tradução de seu nome, numa intimidadora voz de trovão: “Meu nome é: “Quem Quer Ser Semelhante a Dieu?!

Armand apenas sorria, enquanto seus irmãos estremeciam. Eu continuava, escolhendo bem as palavras, reproduzindo-as com deferência e fidelidade.

Esta miríade de anjos caídos é assim denominada porque, de fato, fora habitar em um planeta inóspito e escuro, muito abaixo do Grande Céu. Ficaram submersos em águas amargas, e um grande Espírito pairava sobre eles como um divino carcereiro; enquanto o próprio Dieu realizava o seu sonho – a criação do ser humano! (eau potable, preciso de água).

Minha mulher se agitava porque, conhecendo o final da estória, sabia que corríamos risco de vida, afinal, esta não era nossa crença e jamais poderíamos ser aceitos como devotos deste Ser.

Pois bem – eu continuava – o Armagedom é uma grand conspiration politique envolvendo todas as Nações. Este anjo rebelde passou a ser alcunhado Satanás, que significa “Adversário”. A partir deste novo cognome, dado pessoalmente por Dieu, a guerra fora declarada intergalacticamente. Satanás vive aprisionado em um planeta tenebroso. Perdeu toda formosura depois de tamanha traição. Diz a Bible que sua aparência hoje é medonha, e que um dia os chefes das Nações o humilharão por sua desgraça, perguntando entre si: “Era este o anjo com timbales, formoso e belo de Dieu?”  – Habitando em uma espécie de caverna, ele comanda os ex-anjos, agora conhecidos por demônios, e estes são os tais que ainda conspiram contra a paz universal. Contra o poderoso Dieu! E enganam o mundo, convencendo-o de que Este não existe.

Neste ponto, Armand sempre perguntava por que tale Dieu simplesmente não destruiu este merd tão sórdido e nocivo à raça humana e à natureza. Eu, mais do que depressa, rebuscava as respostas da Senhorita Legrand:

‘’Porque este Ser Criador e Gerador de todas as energias não se contrapõe a nenhuma criatura Sua, pois Ele é único. E, sabedor de todas as coisas, declarou que Satanás poderia pintar e bordar, mas que no fim, a vitória seria d’Ele! Porquanto um de seus nomes era O Senhor dos Exércitos! E jamais perdeu uma batalha sequer! Graver Satan! Queime!’’

Pairando o Anjo Maligno na Terra nestes últimos tempos, uma nova era se avizinha. Dentre tantos sinais da vinda de seu Governo, o que mais me apavora é que os homens terão que usar um chip na testa ou na mão. Este acessório altamente tecnológico será a Marque de la Bête, ou, a Marca da Besta. Sem tal chip, não se comprará e nem se venderá coisa alguma. É um chip de identificação. E os que forem contra a nova ordem estabelecida, estarão perdidos e condenados à morte por este que será o Grande Chefe das Nações. Deves saber que tais chips já estão sendo experimentados no Japão e na América, pois não, mon cher?

Este maligno homem, de espantoso poder, fará pactos políticos e econômicos com o Estado de Israel por sete anos. Entretanto, na metade deste tempo, ele se mostrará um traidor e assentar-se-á no trono de Salomon.

Israel, obviamente, declarará guerra ao Anticristo. Todavia, ele estará com a maioria das Nações sob seu controle, fazendo com que o mundo se declare inimigo daquele Estado. E as Nações o obedecerão porque, de fato, falaz e patranheiro, o enganador trará prosperidade e riqueza a todos! (Aguarde… preciso respirar…).

Nicole e Noelle gostavam muito desta parte derradeira, pois, assim como sua mãe, ansiavam pelos finais das guerras. E todas, sempre, tinham que ter fim.

A Senhorita Legrand parecia entrar em êxtase nesta hora – e até pronunciava línguas desconhecidas por mim – quando afirmava que o povo judeu clamaria! Finalmente chamaria por seu Dieu, um Ser tão desprezado e desacreditado por tanto tempo!

Eu ficava a imaginar esta guerra que reunirá tantas Nações… contra um único Estado. Só um poder sobrenatural para livrá-los.

Armagedom, que significa Montanha de Megido, é o nome de um campo de batalha, onde as Nações do Anticristo serão confrontadas por este Ser Guerreiro que virá em socorro de inexequível guerra. Jamais se terá notícia de confronto tão espetacular! Segundo a Bible, o próprio Dieu derrotará e julgará todas as Nações. As condenadas não serão dizimadas, mas lançadas fora, em lugar de desterro. (F-frio…)

Não cheguei a terminar a estória, pois ainda teríamos mais umas quartas-feiras para os estudos do Apocalypse; mas creio que entendera o suficiente.

E este foi o último dia em que vi meus filhos, já que Armand, verdadeiramente iracundo, entrou em um navio com seus irmãos, em busca das terras de Israel. Ele precisava conhecer esta estória de perto, disse à mãe, na minha ausência.  Entretanto, desconfio que meu filho queria mesmo era sair pelo mundo. E que sempre seria athée, meu adorável ateu.

Duas semanas depois, soubemos que foram massacrados por marinheiros como eu, dos quais me envergonho. Eu, Loup de Mer, traído por navais! Foi uma punhalada cruel nas minhas costas. Todos os meus filhos mortos de uma só vez era difícil de suportar. Minha esposa morreu de desgosto dias após a funesta notícia.

E eu me pergunto por que o racismo do homem alcançava proporções tão monstruosas. Por que, tendo um Dieu tão grandioso, eles ainda guerreavam entre si? Estaria Armand tão errado em não acreditar em nada?!… (pardom, a tosse).

Hoje, percebo que sempre falamos das guerras para buscar entender este explícito ódio do homem para com seus semelhantes.

Pensei em me despedir da Senhorita Legrand. Mas, decerto, ela nem perceberá a minha ausência. Eu estou de partida. Não para o mar, uma nova viagem. Pas, não!

Apenas encontro-me velho demais. Cansado ao extremo. Cego, já não enxergo meus livros. Eu morrerei, talvez, ainda esta noite. Como vês, tremo de frio sobre os jornais amarelados. Nada tenho para comer. Ainda assim, agradeço vossa atenção, mon ami.

Minha raça está em extinção. Hoje em dia, quase não se tem notícias de nós, Ratos, viajando em navios, ou vivendo decentemente, sem termos que passar fome e humilhação.

Só lamento não ter tido tempo para entender um pouco mais o vosso Dieu

Aline Lima – Porque amo meus poetamigos

Algo se perdeu no caminho

Algo que ambos perdemos

E lamento nunca mais encontrar

Quando olho para trás

Lembro do que me feriu

Sem ver o que me fez feliz

Sei que um dia encontrei

Felicidade e carinho em seus braços

E sinceridade em seu olhar

Mas, o que vejo agora

São feridas abertas

Que nem mesmo o tempo

Conseguirá curar

E quando penso em apagar tudo

E tentar começar de novo

Tenho medo

Como pássaro ferido

Que tem medo de abrir as asas

E voar…

Não sei dizer que sim

Ou que não

So sei daquilo que temo

E quanto mais eu penso

Mais me escondo do mundo

E me condeno a solidão

Não sei se preciso de tempo…

Porque você tem que ser uma tempestade?

Quando tudo que eu quero

É um simples pôr do sol…

Aline Lima

 

O maior escritor de livros do mundo é um brasileiro!

Chegou a escrever três livros por dia durante um mês. Sua obra conta com 1.100 títulos (mil e cem livros!)

Ryoki Inoue, considerado um dos maiores fenômenos da literatura em todo o mundo está no Guinness. E isso em um país “que não lê”, segundo suas palavras. Confira a entrevista do escritor na última Bienal. Certa vez, provocado por um americano cético, escreveu um livro de 210 páginas em 6 horas!

Éramos seis – Maria José Dupré

 

 

Éramos Seis conta a história de Dona Lola e sua família, uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, um vendedor, e dos quatro filhos do casal: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, na avenida Angélica, em São Paulo, nas proximidades do parque Buenos Aires, no local onde mais tarde se ergueu o Edifício São Clemente, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice. Conforme os anos passam, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola, com a morte de Júlio; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem desquitado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família da nata da sociedade carioca. O título do romance vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha numa casa de repouso confortável, dirigida pelas “Irmãs Esperança”, na rua da Consolação, em São Paulo, próxima ao Centro, o que lhe permite frequentar o Teatro Municipal e os cinemas. Eram seis, sua vida mudou e agora só resta ela. Também são expostos no livro outras personagens, como os familiares de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, moram a mãe, Dona Maria; a tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteira, e Olga, casada com Zeca, seu cunhado; na cidade, vive a rica tia Emília, irmã de seu pai; e a filha dela (de tia Emília), Justina.

Nota – Não sei como comentar este que foi  um dos  maiores  presentes de minha vida, esta escritora maravilhosa – Maria José Dupré. Talvez seja por conta de uma singela coincidência: Aqui em casa, também éramos seis.

Fonte – Wikipédia

 

Curta este Movimento e ganhe um livro!

Sr. Alexander Henryk Laks (escritor) e Kito Mello

PROMOÇÃO DA NOVA LITERATURA BRASILEIRA!

UMA NOVA MODALIDADE LITERÁRIA ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL. ASSIM COMO NA MÚSICA, NACIONAL E INTERNACIONAL, OS ESCRITORES TÊM PREFERIDO SE AUTOPROMOVER, HAJA VISTA QUE NOSSO BRASIL ANDA DUVIDOSO COM RELAÇÃO A BONS LIVROS, DIGA-SE DE PASSAGEM. A PRINCÍPIO, VIA NET, HOUVE UM BOOM DE E-BOOKS E AFINS QUE, LONGE DE SEREM CRITICADOS, FORAM E SÃO OS PRECURSORES DA INDEPENDÊNCIA LITERÁRIA BRASILEIRA. ESTAMOS VIVENDO A HISTÓRIA CIENTÍFICA DA GLOBALIZAÇÃO ARTÍSTICA. KITO MELLO, UM DOS PIONEIROS DESSA EMPREITADA VANGUARDISTA LITERÁRIA, ESTÁ PARA LANÇAR SEU SEGUNDO LIVRO, “QUEBRA DE CONTRATO”, INCLUSIVE, PREDESTINADO A OUTRAS EDIÇÕES EM VÁRIOS IDIOMAS. O LIVRO TRATA DA DESVENTURA DE UM HOMEM QUE PASSOU PELO HOLOCAUSTO, E, VINDO PARA ARGENTINA, VIVEU TAMBÉM INSÓLITAS AVENTURAS, DÉCADAS DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA. ASSISTA AO BOOK TRAILER AQUI.

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Os livros mais vendidos de março de 2012

As vendas de livros pela internet têm aumentado exponencialmente nos últimos tempos. Fatores como a expansão do acesso à grande rede, melhores preços e condições de pagamento atraem os leitores e permitem que mais pessoas estejam atualizadas com as novidades das editoras.

Aqui no blog não é diferente. Muitos dos que visitam esse espaço, após ler alguma(s) das resenhas de livros, acabam se interessando e comprando o título indicado — ou às vezes compram outros títulos que sequer citei nas minhas indicações.

Dessa forma, pensei que uma lista mensal de livros mais vendidos aqui no blog seria uma informação relevante para todos, principalmente para aqueles que ainda estão em dúvida sobre quais livros ler no próximo mês.

A lista abaixo é bem simples, contemplando os 5 títulos mais populares de Ficção, Não-ficção e Autoajuda. Para saber mais informações sobre o livro e, quem sabe, comprá-lo, basta clicar em seu título que você será direcionado para a livraria do Submarino.

Ficção

  1. O Festim dos Corvos (Crônicas de Gelo e Fogo vol. 4), de George R. R. Martin
  2. A Guerra dos Tronos (Crônicas de Gelo e Fogo vol. 1), de George R. R. Martin
  3. O Cemitério de Praga, de Umberto Eco
  4. Jogos Vorazes, de Suzanne Collins
  5. O Melhor de Mim, de Nicholas Sparks

Não-Ficção

  1. Steve Jobs: a biografia, de Walter Isaacson
  2. O Livro da Filosofia, de vários autores
  3. Para Sempre, de Kim e Krickitt Carpenter
  4. Feliz Por Nada, de Martha Medeiros
  5. Mentes Ansiosas, de Ana Beatriz Barbosa Silva

Autoajuda

  1. O X da questão, de Eike Batista
  2. A Parisiense, de Ines de la Fressange
  3. Nietzsche para estressados, de Allan Percy
  4. Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis, de Augusto Cury
  5. É Tudo tão Simples, de Danuza Leão

Fonte: Blog Lendo.org